sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Duas historias...em qual você se enquadra??? pense nisto!!



 
Deixe-me compartilhar uma história contada por Anthony Robbins em seu magnífico livro “Poder sem limites”. Nele, duas pessoas experimentam experiências de vida diferentes. De um lado, um viajante pilotava sua moto em uma rodovia quando, após um infeliz descuido, chocou-se contra a traseira de um caminhão, o qual havia freado repentinamente. A moto pegou fogo, deixando três quartos do corpo do viajante gravemente queimado. Ele lutou muito para resistir aos sofrimentos provocados pelas terríveis dores e, também, para superar o trauma do acidente. No entanto, o que parecia impossível tornou-se realidade. Após muitos anos de luta, ele conseguiu reconquistar a vida de vendedor. Todavia, parecia que o destino não lhe daria trégua. Como se não bastasse tanto sofrimento, alguns anos mais tarde, ele sofreu um terrível acidente de avião que o deixou paralisado da cintura para baixo. No outro lado da história estava um jovem e iluminado. Comediante muito rico, de apenas 22 anos e de vitalidade a toda prova. Ainda moço virou astro da televisão e do cinema. Apesar do repentino e invejável sucesso, resolveu mudar para a música e o triunfo foi, também, imediato. Construiu uma enorme fortuna e parecia ter tudo que uma pessoa poderia desejar. "Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos”. Se você tivesse que escolher entre qual das duas personagens gostaria de ser, qual escolheria? Provavelmente a segunda, não é mesmo? Não vou me alongar muito, mas a primeira, trata-se de W Mitchell que ainda vive. Sublimado, construiu família, tornou-se milionário, foi eleito para o congresso e disputou o governo do Colorado. A segunda foi John Belushi célebre comediante dos anos 70. Cidadão excêntrico, alegrou muitas vidas exceto a sua. Morreu aos 33 anos de “intoxicação aguda por cocaína e heroína”. “Os que o conheciam diziam que por fora ele era tudo, mas por dentro estava vazio”. “Adoro as coisas simples. Elas são o último refúgio de um espírito complexo”. Oscar Wilde Achar que precisamos de muito dinheiro para sermos felizes pode ser heresia. Você, por exemplo, gosta de ir a um bom restaurante? Gostaria de fazer um cruzeiro? Gosta de viajar nas férias? Pense que com um pouco de economia e disciplina você poderá fazer todas essas cobiças das quais muitos milionários não conseguem, pois não têm tempo a perder: precisam ganhar mais e mais. O fato é: você pode e deve trabalhar duro, porém com a certeza de que o dinheiro existe para lhe servir, proporcionar-lhe prazer, e não, para lhe escravizar ou trazer-lhe infortúnio. Creio que a felicidade está nas coisas simples. Muitas pessoas que conheci e conheço, e que se diziam felizes, não tinham grandes patrimônios, mas sim, um desejo indomável pela vida. Elas sublimavam todos os momentos da vida. "Dorme com a lembrança da morte e levanta com o pensamento de que a vida é curta." Provérbio Sufi O problema é que, às vezes, nos achamos importantes demais para dar atenção a esses fundamentos. Muitas vezes não conseguimos apreciar a beleza da nossa vida. Ao contrário, correndo sobre nossos próprios pés, não temos tempo de agir para combater a arrogância, a avareza e o ódio os quais parecem suplantar o amor e a compaixão. No decorrer dos dias estressantes, deixamos de encontrar tempo para alimentar o nosso corpo, mas encontramos espaço para alimentar as nossas vaidades. Levamos uma vida frenética para construir tudo aquilo que não podemos levar desta vida e, por isso, deixamos de levar daqui tudo que poderíamos, mas não realizamos. Às vezes temos pressa demais de conseguir os bens materiais e não conseguimos apreciar todas as maravilhas à nossa volta. Não conseguimos ter calma para ouvir as pessoas ou conversar com os amigos. Não damos valor ao fato de ter um teto sobre nossa cabeça, esquecemos de agradecer pela dádiva do alimento, lar, família, trabalho, de ter acordado com saúde e tantas outras preciosidades. Aliás, não deve ser por um acaso que chamamos o dia de hoje de presente, não é mesmo? “A vida sem reflexão não merece ser vivida”Sócrates Mas, como atenuar a situação? Buscar o equilíbrio costuma ser um bom começo. E por falar nisso, como anda à vida espiritual? Tem freqüentado a igreja, cultos etc? Que nota você se daria para o relacionamento familiar? Você tem curtido férias em família? Tem ido a restaurantes juntos? Ao cinema? Tem feito passeios? E com relação a sua saúde: tem se alimentado adequadamente? Tem feito exercícios regularmente? Tem feito check up anualmente? Tem praticado esporte habitualmente? Quanto à sua educação: você tem lido livros? Tem freqüentado cursos? Tem ido a palestras e congressos? Como relação ao seu ritmo de trabalho: as jornadas têm sido demasiadamente longas ou na medida certa? São interessantes ou estressantes? E as suas amizades: você tem tido tempo para fazer novos amigos? Consegue encontrar os velhos amigos pelo menos uma vez por semana? Como reflexão final, devo ressaltar duas regras de ouro. Uma delas diz que “nunca é tarde para mudar” e a outra nos ensina que “é preferível sermos pacientes durantes os dias de trabalho, do que ser paciente no leito do hospital”.
Excelente final de semana a todos,
Que Deus nos abençoe!!!
Até  a próxima...
Mônica Coelho

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