segunda-feira, 27 de junho de 2011

Ser honesto..facil escrever...dificil é o ser

 
Escrever sobre a honestidade não traz nenhuma dificuldade do ponto de vista do seu significado. Contudo, escrever sobre a escala da honestidade, este sim, exige quase uma mágica e mirabolante explicação que encontram raízes na cultura brasileira, identificado como o “jeitinho brasileiro”.
A alta safra de exemplos que colocam em risco a convivência ética entre os brasileiros, inspira-me a arriscar essa abordagem.
O cinismo tem reinado de forma surpreendente, a hipocrisia tem sido feroz concorrente.
E a desonestidade?
Ah!! Essa, sim, lidera o pódio, nesse campeonato implacável e voraz.
A mim parece quanto mais penso que o incentivo à supremacia dos valores da “esperteza”, do “tirar vantagem” de tudo é perfeitamente detectável pela fragilidade em homens e mulheres que não lhes permitem ser suficientemente corajosos para se manterem honestos e imunes à Síndrome do Medo de Serem Taxados de Idiotas (SMTI).
Considerando esse quadro, nada mais oportuno do que “elastecer” o conceito de honestidade para julgar, em certos casos, pejorativamente, alguém como Muito Honesto e excluí-lo do “mundo dos espertos” ou, abrandando o julgamento, classificá-lo como Mais ou Menos Honesto ou Pouco Honesto. Observem que esta gradação tem um sentido implícito de exclusão (se muito honesto) de adaptação (se mais ou menos honesto) e de inclusão (se pouco honesto)
Mas o que vem a ser a Escala da Desonestidade?
Arrisco a conceituá-la como uma métrica classificatória de níveis de honestidade: Muito Honesto, Mais ou Menos Honesto, Pouco Honesto.
Soou estranho a você?
À primeira vista “Muito Honesto” parece ser uma redundância da honestidade, contudo, não se trata disto. Significa, no contexto brasileiro, identificar alguém que sofre da Síndrome da Honestidade Inconveniente (SHI). Em outras palavras, quem é afetado por essa “enfermidade”, será radicalmente afastado, isolado, como se tivesse contraído uma doença com capacidade de contagiar os Mais ou Menos Honestos. Nesse caso, a qualidade de ser Muito Honesto tem a conotação de exclusão.
E o Mais ou Menos Honesto? Ah!, essa situação é mais complicada mas não indecifrável. Em primeiro lugar, o Mais ou Menos Honesto está enquadrado na Síndrome de Honestidade Oscilante (SHO). Os sintomas desta peculiar disfunção manifestam-se em comportamentos ora desonestos, ora honestos, o que significa que alguém acometido dessa síndrome pode vir a se sentir plenamente à vontade para praticar atos ilícitos e num outro momento, ser afetado por crises de consciência e até arrepender-se. O detentor da Síndrome de Honestidade Oscilante (SHO) não sofrerá a exclusão total, mas estará sob permanente vigilância, afinal a “banda” honesta é ameaçadora.
Falemos agora do Pouco Honesto.
Considerando os outros níveis, este está a um passo da desonestidade, portanto, tem um perfil quase perfeito para a inclusão no ambiente das improbidades gerais. Neste caso, há raríssimos sintomas de consciência honesta. Diria que aquele que se encontra nesse estágio tem fortes possibilidades de passar para o lado da “Desonestidade. Esse nível, na escala da honestidade, pode ser classificado como a Síndrome da Tendência à Desonestidade (DTD) .
Creio que essas significações têm um quê de intencionalidade enrustida e de extrema sutileza. Não é um simples emprego de advérbio com grau de intensidade. É, na essência, uma mirabolante e ardilosa manobra para abrandar aos olhos da sociedade, o cenário de proliferação galopante da desonestidade, ou opção inconsciente por mecanismos adaptativos ao caos moral, no qual a sociedade sobrevive. Pelo sim ou pelo não, o certo é que temos enfrentado um momento singular, no qual empregar conceitos e definições, torna-se cada vez mais complicado, exigindo de nós, a utilização de lingüística mirabolante, adaptando-a, muitas vezes,aos interesses contextuais desprezíveis.

sábado, 25 de junho de 2011

A filosofia da vida...será que ela existe????

 
Digamos que a nossa primeira oportunidade na vida é precisamente a de viver, acreditamos que graças aos nossos pais e a Deus, ela foi aproveitada, até porque o destino assim a ditou. Na nossa vida vivemos de forma controversa, cheia de indecisões e problemas, onde temos sempre dois caminhos a seguir/escolher, que é inevitávelmente e inconfundivelmente , o bom ou o mau; a maior parte de nós claro que prefere escolher sempre o bom, ir sempre para o mais correto, o eticamente correto, o melhor para para nós, aquilo que nos vai levar a ficar bem e felizes ou pelo menos satisfeitos e bem com nós mesmos (a decisão que formos a tomar vai-se refletir no nosso estado de espírito, na nossa confiança para com o mundo e para com nós mesmos), agora falando no antônimo de bom, das duas uma, ou temos consciência do caminho que estamos a seguir, um caminho mau ou quando o escolhemos pensamos à partida que foi a melhor decisão que podíamos ter tomado, não sabendo que estávamos a seguir um mau caminho, um caminho que nos irá levar ao abismo ou simplesmente nos levará áquilo que não queríamos que acontesse, aquilo que não era afinal de contas, o mais desejado.
Nós todos devemos escolher o que achamos que é o melhor para nós, mas também devemos pensar sempre duas vezes ou até mais de forma a que não nos arrependamos mais tarde, a vida é assim, cheia de oportunidades que pelo nome, à partida parece uma palavra de "bem", mas pode não ser, portanto convém ter precaução; ter auto-determinação é fundamental, para aproveitarmos e escolhermos as diferentes oportunidades que temos ao longo da nossa vida.
O mais importante é não falhar, porque se falharmos, a vida pode tornar-se inoportuna.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

A vida é injusta????




“A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso. Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante, faz festas e se prepara pra faculdade. Você vai pro colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos meses de vida flutuando...
E termina tudo com um ótimo orgasmo!
Não seria perfeito?!”
Charles Chaplin

Interessante analisar a vida de uma maneira diferente da qual estamos habituados e condicionados.
A vida ao contrário, como expressa o texto do Chaplin, seria no mínimo engraçada... Mas o que mais me chama a atenção e me revela nesse texto é que o medo do desconhecido nos leva a crer que seria imensamente melhor nascermos velhos... já se livrar da morte e fazer de nossas vidas algo tão corretamente pautado que o desconhecido passaria a não existir... ou, por algum momento não seria mais um mistério...
Realmente, se a morte fosse o fim, gostaria imensamente de me livrar dela logo no início da minha vida... mas não seria a morte um orgasmo para uma nova vida?!

Até a próxima!!

Quanto vale um amigo???


 
Quanto vale contar um segredo para alguém que não apenas vai guardar mas que vai cuidar desse segredo como se fosse seu?

Quanto vale ficar hooooras rindo de uma piada totalmente sem graça?

Quanto vale aquele abraço que tem o tamanho certo daquela pessoa? E que se for dado por outra pode ser grande demais ou pequeno demais...
Quanto vale aquele sorriso grandão...e até meio abobalhado que só vem quando estamos juntos?

Quanto vale chamar a mãe de outro alguém de mãe, a irmã de mana e o pai de...pai! hahaha

Quanto vale aquele apelido bobo que só você sabe de onde vem?

Quanto vale olhar para uma foto e lembrar cada detalhe daquele dia?

Quanto vale ouvir uma música e marca-la como se tivesse sido escrita para você e essa pessoa?

Quanto vale a insistencia para assistir um filme que você nao assistiria normalmente e no final descobrir que esse era quase seu filme predileto?

Quanto vale o ombro naquela hora que você precisa?

Quanto vale "aquele" sinal que só você e essa pessoa sabem o que significa?

Quanto vale ficar de madrugada cochichando para não levar uma bronca?

Quanto vale aquele torpedo que veio no momento que você mais precisava?

Quanto vale a presença, mesmo que em silêncio, de alguém que te faz bem só de olhar?


É...quanto vale um amigo?

A bíblia diz em Provérbios que "O homem que tem muitos amigos pode congratular-se, mas há amigos mais chegados do que um irmão"

Se você que está lendo já passou por alguma situação assim, certamente você tem um amigo!

Se você ainda não sentiu isso de alguém eu oro para que um dia você conheça um amigo para chamar de seu!

Eu não posso dizer que tenho muitos amigos não. Tenho muitos colegas, muitas pessoas queridas...mas amigos mesmo! Aqueles que eu quero levar pra vida toda são poucos. Mas que bom que eles existem!

E um sentimento assim...tão puro como a amizade só poderia vir de uma Fonte: Deus!

"Obrigada Senhor pelos amigos que tenho. Dê a eles o melhor que houver em Ti. Guarde-os emTi. Defenda-os quando eu estiver longe. E se eles sentirem medo, insegurança...tristeza e eu não puder abraça-los, Abrace-os Tu. Esse é o meu pedido de hoje, e o faço em nome de Jesus" Amém
"Ah...e obrigado por seu O MEU MELHOR AMIGO!"

quinta-feira, 23 de junho de 2011

As dificuldades e as injustiças da vida....



 
A vida nem sempre é justa ou agradável. Coisas ruins acontecem a pessoas boas e isso nos impacta, assusta, indigna. É frustrante e incômodo. Diante dos problemas a tendência de muitos é se fixar na busca de respostas: por que? É uma pergunta que não cala.
Sensação de que foi injustiçado ou de culpa por alguma falha do passado surgem com grande força. No entanto muitas coisas acontecem sem nossa intervenção. A perda de um filho, uma doença grave, um assalto, um terremoto que acaba com uma cidade, não são coisas que temos poder ou culpa, essas e tantas outras coisas acontecem a revelia, sem razão, permissão e muito menos explicação.
Não ter respostas nos incomoda, pois parece que somente com elas é que poderemos seguir em frente. Na verdade é uma luta contra o fato de que não estamos no controle de nossa própria vida, o que é um ataque ao nosso narcisismo.
Essa verdade é muito dura de aceitar, mas somente quando a elaboramos é que podemos assumir uma nova postura. Quando paramos de focar na tragédia (e isso não é simples, nem fácil, mas possível!) e passamos a olhar para as outras coisas que estão a nossa volta, para as conquistas que estão ali a espreita, para o que ainda está vivo as coisas podem tomar outro rumo. Pois quando você muda o ambiente em sua mente, o ambiente em sua volta também mudará.

sábado, 18 de junho de 2011

FELICIDADE......ONDE VOCÊ ESTÁ?????




Hoje pela manhã estava pensando porque tantas pessoas procuram a felicidade onde não podem ter a certeza de encontrá-la? Porque esperam a felicidade sempre para depois,para amanhã e nunca agora, no hoje? A verdadeira felicidade não está nas coisas complexas,( naquilo que não vemos e não conhecemos), mas sim, na simplicidade das coisas. Se pararmos para pensar, observaríamos e compreenderíamos que a felicidade não está em um "futuro melhor", mas que ela se faz presente, no hoje, no agora. Pessoas se tornam ansiosas e infelizes, por "esperar a felicidade", por achar que a felicidade só é possível no futuro, no amanhã. Resumindo, naquilo que pensamos em construir, e que nem sabemos se terminaremos ou se estaremos aqui para desfrutarmos. Quando na verdade, devemos desfrutar o hoje, pois quem garante que o amanhã chegará e como chegará? O maior exemplo de viver um dia por vez, quem nos deu foi o Mestre Jesus. Jesus, sabia o que o esperava, sabia que teria que passar aqui, que sofreria,seria torturado, humilhado e morreria(no meio de dois assassinos e ladrões),sem nunca ter feito nada que levasse quem quer que seja a chorar de tristeza. Muito pelo contrário, quem chegasse perto, somente perto, já se sentia mudado por usufruir apenas de sua presença. Mas Jesus não viveu em função do amanhã, de esperar o futuro "amargo e terrível" que o aguardava( e sabia o que O esperava era traição e morte de cruz). Jesus,viveu cada dia com alegria, pois a diferença era feita através das atitudes. Ele viveu um dia por vez. Não ficou "amargando" seus pensamentos e nem atormentando sua alma com o "amanhã". E Jesus, humanamente falando,( esta é minha visão), tinha tudo para nem querer pensar no amanhã,(Ele sabia para que veio ao mundo). Mas o dia de hoje, era o que contava! As pessoas que passavam em sua vida, as pessoas que ele "pode" transformar suas vidas e mudar suas histórias, com atitudes de amor, com humildade e simplicidade. Ele tinha uma missão aqui e viveu em função desta missão. Qual a sua missão? Vivemos, o hoje em função de nós mesmos, de procurar a felicidade a qualquer preço. A felicidade que esperamos tem sabor de eternidade? Tudo que vivemos, se não tiver o sabor de eterno de nada vale! Jesus, sabia que tudo que fizesse aqui, teria que refletir na eternidade. Sabia que fazemos parte de um plano de felicidade? Se vivêssemos, um dia de cada vez, sem amargurar a nossa alma, esperando com tanta ansiedade o amanhã, seríamos felizes de verdade. E aprenderíamos e entenderíamos, que "hoje é o dia, e o amanhã poderá não chegar", pelo menos como imaginamos ou pensamos? O segredo para a felicidade é viver bem o hoje. Para gozarmos "um futuro feliz", ou desfrutar "um futuro de felicidade", dependemos do desempenho de hoje. Mas procuramos a felicidade em pessoas( que possuem defeitos e podem nos decepcionar), em coisas que a traça pode comer e o ferrugem corroer, em posições que poderemos alcançar (mas que quem garante que permaneceremos nela?). É preciso entender que melhor que a quantidade de coisas, é desfrutar das coisas simples e até mais valiosas que o dinheiro. Você, hoje parou a frente de uma floricultura e já observou uma flor? Você, hoje já pensou que um ato de carinho e com a simplicidade de uma flor, você pode desfrutar da felicidade e fazer alguém feliz? Pense! A felicidade está ao seu alcance hoje e na simplicidade. E não na complexidade do amanhã. Ser feliz não é um estado, mas uma atitude!
Deus quer te ver feliz hoje! Ele quer que desfrute o hoje, com felicidade no coração. Tire o foco do amanhã, porque somente a Deus ele pertence e viva e seja feliz hoje!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

AGIR POR AGIR, SEM ESPERAR RECOMPENSAS




"Esperar que a vida lhe trate bem porque você é uma boa pessoa é como esperar que um touro não te ataque porque é vegetariano. " (Dennis Wholey )


De acordo com a doutrina de karma, uma pessoa pratica bons atos para receber bons resultados. Uma recompensa é dada para aqueles que dão aos outros e que praticam os preceitos éticos. Isto é o que o religioso comum procura. Entretanto, fazer o bem visando um retorno, apesar de ser melhor do que não o fazê-lo, é incomparavelmente inferior a fazer o bem pelos outros.

A conhecida história sobre o encontro do monge Bodhidharma com o Imperador chinês Wu (502-545), exemplifica o exposto, tirando dela uma de suas diversas significações. O Imperador perguntou: “Desde que me tornei o governante, construi templos e monastérios, permiti que muitos homens se tornassem monges, patrocinei muitas cerimônias, e fiz o que pude para promover o Budismo. Que méritos ganho com tudo isto?” Ao que respondeu Bodhidharma: “Nenhum mérito, Majestade!” Esta resposta confundiu o soberano, porque ele tinha uma visão errônea do Budismo. Não lhe havia ocorrido que ele deveria ter feito o que fez com a motivação de providenciar vidas mais felizes, a exemplo de Ashoka (Índia) e Príncipe Shotoku (Japão).

Fazer o bem, sem esperar recompensas. A nossa felicidade mental pode resultar de tal prática, mas não é o seu fim.

O “dar” funciona até nos menores exemplos. Se você partilhar algo com alguém, verá que fez um amigo. Uma pessoa que, influenciada pela Doutrina, faz um gesto de caridade a outra, logo descobre que suas recompensas excedem suas expectativas. Se ela possui um espírito religioso forte o bastante, verá que a felicidade e gratidão do recebedor são mais valiosas do que qualquer recompensa egoísta ela tenha desejado receber.

Experimentar isto é ter o coração e os olhos abertos para o mundo. É o começo daquilo que se conhece como sendo a mola mestra da ética budista: a compaixão.

Doação é um catalisador que produz amor entre o doador e o recebedor. Para aquele que havia até então ignorado as necessidades alheias, é uma descoberta espiritual. No começo então talvez a pessoa espere que por dar, vá receber sua recompensa kármica, mas na medida que a experiência se repete, ela esquece de sua recompensa, e dá pelo prazer de dar. Após certo tempo a pessoa chega a um estágio onde vê que seu prazer é egoísta. Doar revela um mundo de luz e paz; ele descobre que sem dar, sua vida em sociedade é sem sentido.

Falando do perfeito altruísmo, os budistas japoneses do passado usavam o termo “sanrin shojo”, significando uma combinação perfeita de doador, receptor e objeto de doação. Neste processo, o doador só tem a consciência do valor do receptor, e não do objeto doado em si mesmo.

“Dar” ou caridade, não é somente dar dinheiro. É também a atenção, o carinho. a compreensão, a palavra encorajadora, amizade, companheirismo; ensinar a Lei que ajuda a suportar os dissabores, etc.

Um axioma budista diz: “Faça aos outros aquilo que gostaria que os outros fizessem a você”. Com isto em mente, nós deixamos gradualmente qualquer perspectiva egocentrada de doação. No Budismo somos incitados a fazer aos outros aquilo que gostaríamos que nos fosse feito, sem esperar que os outros façam o mesmo...

O Budismo nos incita à ação desinteressada, temperada pela Compaixão-Desapego-Sabedoria. E não ao nosso único bem estar num suposto céu cravejado de esmeraldas, santos e delícias. A Lei lembra-nos que somos todos inter- dependentes, e que é de nossa responsabilidade também a situação daquele irmão ali na esquina da rua. Devemos ver que os atos do religioso não lhe reportam somente. Deve considerar parte integrante de sua equação o irmão que está ao lado, de forma que seus atos reagem também no ambiente ao redor.  O sentido de responsabilidade é enorme! 

terça-feira, 14 de junho de 2011

Viver quando estamos morrendo?????seja feliz agora.......




Estive refletindo sobre uma noticia lida nesta semana sobre uma jovem de 15 anos de idade, inglesa,  que em fase terminal de uma leucemia postou no you tube seus 10 desejos antes de morrer. Bem, o curioso é que não é a primeira vez que vejo em filmes e agora noticias de pessoas que tem este tipo de atitude, e numa reflexão mais profunda penso o porque de precisarmos estarmos a beira da morte para revermos a vida de forma que precisamos fazer listas de coisas a fazer??? Sera que não seria melhor se fizéssemos isto todos os dias, e o renovássemos sempre quando necessário, pois nem sempre temos uma morte anunciada que nos dê tempo de programar o que iremos fazer em "x" tempo de vida, quantos morrem de desastres, mortes súbitas e que nem tiveram a possibilidade de repensar a vida e de pedir perdão aos que se amam ou querem bem, ou mesmo comer tal coisa, fazer atividades antes nunca pensadas...enfim... então como não temos nas mãos o relógio do tempo para definir quando daremos o ultimo suspiro, faça sua lista de coisas a fazer imediatamente como se estivesse com os dias contados e não com a tristeza de somente o faze-lo quando tem em mãos um diagnostico e prognóstico ruins, pois isto seria uma coisa irracional de nossa parte pois a única ciosa que sabemos é que não seremos eternos e seria mais irracional ainda começarmos a viver quando estamos com a vida por um fio ou seja, começar a viver quando já morremos.....faça um brinde a vida todos os dias, pois ela é imutável e vale muito a pena.....seja feliz agora.....pense nisto!!!!
por Monica Coelho

sábado, 11 de junho de 2011

O desafio de conviver com a diferença.....e de ser igual

O DESAFIO DE CONVIVER COM A DIFERENÇA E DE SER IGUAL...

        

Em um mundo cada vez mais globalizado e sem fronteiras, torna-se cada vez mais reconhecível e complexa as diversidades existentes no planeta. Diferentes culturas, etnias, raças e tantas outras diversidades, são fatores que constitui um universo cada vez mais colorido, mais cheio de brilho, mas encantador... e lamentavelmente, cada vez menos harmônico. 

As diferenças são claras, podem ser percebidas no teatro e no cinema, podem ser interpretadas nas novelas da TV, mostrada nos telejornais, assistidas em uma partida de futebol, observadas nos "big brothers" da vida ou até mesmo em casa ou no trabalho, coladinho com quem se convive tanto tempo da vida.

Tão claras quanto as percepções, são as dificuldades em conviver com tantas diferenças. Mesmo com tantas riquezas de diversidades, o homem trava consigo uma busca incansável pela satisfação pessoal, aflora o seu egoísmo e acaba excluindo tudo aquilo que julga não lhe ser conveniente.
Essas concepções colocadas em prática, dificulta o entendimento e o relacionamento humano, fere os direitos dos outros e agride a identidade de diferentes culturas.
É certo que o desafio de conviver com as diferenças é uma tarefa árdua, mas precisa ser encarada como uma necessidade humana, pois ao respeitar o próximo, certamente abriremos espaços para que as nossas diferenças também sejam respeitadas.
Bom seria se as pessoas aprendessem a respeitar os seus semelhantes como eles realmente são, independentemente de cor, raça, sexo...
Todos os homens são iguais. É só pensando desta forma que certamente construiremos um mundo sem preconceitos, fraterno e cada vez mais encantador.
Agnaldo Leitte


Para Natálya GuedesO que seria da Humanidade se todos agissem do mesmo modo?É inconteste a importância da diversidade de pensamentos e culturas para o desenvolvimento da Humanidade. Mas a dificuldade em aceitar as diferenças ainda está arraigada em nossa sociedade, e é um desafio vencer essa situação.
" Não é de hoje que observamos conflitos originados das divergências existentes entre povos "

O desafio de aceitar as diversas formas de cultura tem uma relação intrínseca com a história da Humanidade. Não é de hoje que observamos conflitos originados das divergências existentes entre povos. Mas o que leva algumas pessoas a apresentarem dificuldade em aceitar outras culturas? Intolerância e sentimento de superioridade em relação ao pensamento de pessoas diferentes daquelas do meio em que vivem. Isso acarreta ao que infelizmente é comum em nossa sociedade: preconceito.
Ficar preso a uma única forma de pensar é como uma reprodução assexuada, onde não ocorre troca de informações genéticas e conseqüentemente não há variabilidade e melhoria da espécie. Quando trocamos informações com pessoas de diferentes culturas, aumentamos o nosso campo de visão sobre determinado assunto e melhoramos nosso parecer sobre tal.
" Cada um deve se conscientizar de que somos todos iguais "

Em suma, ainda há muito que se fazer para vencer o desafio da convivência harmoniosa entre diferentes culturas. Projetos em prol de uma maior integração das diversas culturas existente em nosso país precisam ser mais valorizados e difundidos. Autoridades e pessoas de destaque na sociedade devem servir de exemplo de pessoas que aceitam e convivem com outros povos. E cada um deve se conscientizar de que somos todos iguais.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Solidão...não é....


 Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ... Isto é carência.
              Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos ... Isto é saudade.
             Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio.
              Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida. .. Isto é um princípio da natureza.
              Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto é circunstância.
              Solidão é muito mais do que isto.
              Solidão é aquele momento, quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos pela nossa alma que fica um pouco mais a frente e vamos ao encontro dela de novo, sempre com um brilho ainda maior pois a grandeza da vida está ao nosso lado. 
             

terça-feira, 7 de junho de 2011

As pessoas entram em nossa vida por acaso, mas não é por acaso que elas permanecem.



 Por que as pessoas entram na nossa vida?

Pessoas entram na nossa vida por uma "Razão", uma "Estação" ou uma "Vida Inteira". Quando você percebe qual deles é, você vai saber o que fazer por cada pessoa.

Quando alguém está em nossa vida por uma "Razão"... é, geralmente, para suprir uma necessidade que nós demonstramos. Elas vêm para nos auxiliar numa dificuldade, nos fornecer orientação e apoio, ajuda-nos física, emocional ou espiritualmente. Elas podem parecer como uma dádiva de Deus, e são! Elas estão lá pela razão que nós precisamos que eles estejam lá. Então, sem nenhuma atitude errada de nossa parte, ou em uma hora inconveniente, esta pessoa vai dizer ou fazer alguma coisa para levar essa relação a um fim. Ás vezes, essas pessoas morrem. Ás vezes, eles simplesmente se vão. Ás vezes, eles agem e te forçam a tomar uma posição. O que devemos entender é que nossas necessidades foram atendidas, nossos desejos preenchidos e o trabalho delas, feito. As suas orações foram atendidas. E agora é tempo de ir.

Quando pessoas entram em nossas vidas por uma "Estação", é porque chegou nossa vez de dividir, crescer e aprender. Elas trazem para nós a experiência da paz, ou fazem você rir. Elas poderão ensinr algo que nós nunca fizemos. Elas, geralmente, te dão uma quantidade enorme de prazer... Acredite! É real! Mas somente por uma "Estação".

Relacionamentos de uma "Vida Inteira" nos ensinam lições para a vida inteira: coisas que nós devemos construir para ter uma formação emocional sólida. Nossa tarefa é aceitar a lição, amar a pessoa, e colocar o que nós aprendemos em uso em todos os outros relacionamentos e áreas de nossa vida. É dito que o amor é cego, mas a amizade é clarividente. Obrigado a estas pessoas  por serem  parte da minha vida.

Pare aqui e simplesmente SORRIA.

"Trabalhe como se você não precisasse do dinheiro,
Ame como se você nunca tivesse sido magoado, e dance como
se ninguém estivesse te observando."

"O maior risco da vida é não fazer NADA."

Durante a nossa vida:

Conhecemos pessoas que vem e que ficam,
Outras que, vem e passam.
Existem aquelas que,
Vem, ficam e depois de algum tempo se vão.
Mas existem aquelas que vem e se vão com uma enorme vontade de ficar...
Charles Chaplin

Sentimos saudade de certos momentos da nossa vida e de certos momentos de pessoas que passaram por ela.
Carlos Drummond de Andrade

Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra! Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha e não nos deixa só porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso.
Charles Chaplin

Considerar a nossa maior angústia como um incidente sem importância, não só na vida do universo, mas da nossa mesma alma, é o princípio da sabedoria.
Fernando Pessoa

ACASO

"Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, pois cada pessoa é única
e nenhuma substitui outra.
Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, mas não vai só
nem nos deixa sós.
Leva um pouco de nós mesmos,
deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito,
mas há os que não levam nada.
Essa é a maior responsabilidade de nossa vida,
e a prova de que duas almas
não se encontram ao acaso. "
Antoine de Saint-Exupéry

"Durante a nossa vida:
Conhecemos pessoas que vem e que ficam,
Outras que, vem e passam.
Existem aquelas que,
Vêm, ficam e depois de algum tempo vão-se.
Mas existem aquelas que vêm e se vão com uma enorme vontade de ficar..."
Charles Chaplin

Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente.
Érico Veríssimo

O próprio viver é morrer, porque não temos um dia a mais na nossa vida que não tenhamos, nisso, um dia a menos nela.
Fernando Pessoa

O medo faz parte da vida da gente. Algumas pessoas não sabem como enfrentá-lo, outras - acho que estou entre elas - aprendem a conviver com ele e o encaram não como uma coisa negativa, mas como um sentimento de autopreservação.
Ayrton Senna

É melhor que fale por nós a nossa vida, que as nossas palavras.
Mahatma Gandhi

A constância é contrária à natureza, contrária à vida. As únicas pessoas completamente constantes são os mortos.
Aldous Huxley

A nossa vida é aquilo que os nossos pensamentos fizerem dela.
Marco Aurélio

Não chegamos a conhecer as pessoas quando elas vêm a nossa casa; devemos ir a casa delas para ver como são.
Johann Goethe

A arte é uma flor nascida no caminho da nossa vida, e que se desenvolve para suavizá-la.
Arthur Schopenhauer

Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida. Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e fazer feliz por inteiro. Difícil é ocupar o coração de alguém. Saber que se é realmente amado.
Carlos Drumond de Andrade

Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe.
Oscar Wilde

O mundo não está ameaçado pelas pessoas más, e sim por aquelas que permitem a maldade.
Albert Einstein

Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz.
Madre Teresa de Calcutá

















sexta-feira, 3 de junho de 2011

HUMANIZAR....é preciso...

 

 

 "Na arte de viver, o homem é ao mesmo tempo o artista e o objeto de sua arte, é o escultor e o mármore, o médico e o paciente". (Erich Fromm)


       O que você pode dizer sobre “humanização”?
É o ato de humanizar de acordo com o Magno Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa
       Então, o que é humanizar?
De acordo com o mesmo dicionário é: (v.t.dir.) o mesmo que humanar; tornar conforme a natureza humana.
      E por que humanizar é preciso?
Porque o homem sempre está buscando o desenvolvimento e o nosso mundo atual movido pelo capitalismo e pelo consumismo busca o desenvolvimento material. Tendo o “ter” como paradigma para se viver, o homem foi culturalmente desvalorizando aspectos que o fazem humano e, assim, singular diante de todas as outras espécies. A valorização da intelectualidade gerou o racionalismo e a razão passou a ser algo maior do que a sabedoria. A busca incessante do “ter” fez do homem um acumulador de coisas nas suas mais diversas formas: informações, objetos, status, etc.; e a sua essência foi relegada em troca de rótulos sociais. A atitude de competir e consumir desvirtuou o significado das coisas e “ser forte” passou a ser incompatível com “ser sensível”. A criatividade passou a ser o talento para conseguir poder e bens materiais e não mais a busca da “beleza”. Hoje produzimos em larga escala roupas, alimentos, carros, combustíveis, máquinas. Orgulhamo-nos da tecnologia, da moda, da riqueza acumulada.  Idealizamos diplomas, papeis sociais e quantidades, pois quem mais “tem” é visto como quem mais “é”. Negligencia-se o “ser” na tarefa impossível de “ter o tanto que faça alguém feliz”. A ordem dos fatores aqui altera o seu produto, pois se o “ter” for o multiplicador o produto será sempre um valor negativo e que promoverá a necessidade interminável de multiplicar o tempo todo e o tempo de uma vida não será suficiente para se chegar ao produto almejado.
Diante de tudo isso podemos começar a responder “por que humanizar-se” é essencial.
Não basta ao homem simplesmente existir e estar aqui como os minerais. Não basta ao homem ter luz e chuva como os vegetais. Não basta ao homem ter alimento, reproduzir-se e sobreviver como os animais. O homem necessita de tudo isso e muito mais, e “muito mais” mesmo. A confusa busca atual do homem pelo “ter” nada mais é, além da necessidade de sobreviver, uma busca de seus valores intrínsecos, internos, humanos. A dicotomia “prazer e desprazer” acaba por ser a motivação da vida humana, porém a motivação quando buscada de maneira mais profunda acabará por nos revelar que a busca do homem é por um valor totalmente abstrato: a felicidade, e esta não tem como consumar-se com o que é concreto. Podemos com o “ter” obtermos o prazer que, por seu efeito temporário e transitório, se dispersará diante de outros acontecimentos da vida e, então, teremos que novamente sair em busca de mais e maiores prazeres para sufocar a necessidade de felicidade do ser humano.
        Por que humanizar-se?
Porque é o único caminho que nos leva a nós mesmos e ao que é realmente importante ao ser humano. A felicidade é um caminho e não um objeto a ser comprado e a real felicidade é sentir-se feliz consigo mesmo e não por termos algo, bolsos cheios, fotos em jornais, objetos caros ou qualquer coisa que de tão concreta e complexa não caiba no tamanho exato da simplicidade da felicidade.
       Abrir mão da busca do “ter”?
Não, não é preciso abrir mão dessa busca. Apenas não sufocar o nosso “ser” em detrimento desta busca do “ter” é suficiente.
      Por que humanizar-se?
Talvez a melhor resposta seja “porque somos humanos” e “ser humano” é a nossa maior conquista e o nosso maior bem.